brisa bet apostas_Parceiro de treino de Chimaev, Felipe Lima detalha vida na Suécia: 'Me sinto em casa'

brisa bet apostas: Natural de Coari, município de Amazonas, Felipe Lima começou a ter contato com as artes marciais mistas bem cedo, logo aos 12 anos de idade. Naquela época, o jovem mal sabia que, no futuro, seguiria carreira profissional no ramo e teria que percorrer quase 10 mil quilômetros para chegar até o seu novo lar em Solna, na Suécia. Residente do país europeu há seis anos, Jungle Boy se tornou parceiro de treinos de Khamzat Chimaev na equipe ‘All Stars’. Em entrevista exclusiva à equipe da Ag Fight, o peso pena (66 kg) detalhou como é a vida e rotina de um imigrante na região. A migração para a Suécia também ajudou a alavancar a carreira internacional de Felipe. Em uma grande equipe, o brasileiro de apenas 26 anos recebeu uma chance de ouro em junho deste ano. Com apenas cinco dias de antecedência, lhe foi oferecida uma oportunidade de estrear no UFC, no card sediado na Arábia Saudita. Sem pensar duas vezes, Lima abraçou o desafio e colheu os frutos, derrotando Muhammad Naimov por finalização no terceiro round, e embolsando o bônus de ‘Performance da Noite’. “Sou de Coari, nasci lá. Comecei a treinar MMA em Coari quando tinha 12 anos. Aí quando completei 13, minha família se mudou para Manaus. Comecei minha carreira em Manaus, tive minhas primeiras lutas profissionais lá. E quando tinha sete lutas profissionais, decidi sair do Brasil, estava tentando ir para os EUA, mas infelizmente não consegui o visto. Hoje eu digo que felizmente eu não consegui o visto, se não não teria ido para a Suécia. Fui para a Suécia através de um amigo, conheci o time lá e até hoje estou morando lá, sou residente na Suécia, é onde é minha casa. Falo inglês e uns 70% de sueco já. Me comunico em sueco também”, explicou Felipe. Adaptação à cultura Cria de um país tropical e uma região tradicionalmente quente, Lima admitiu que talvez seu maior percalço na adaptação à Suécia foi lidar com o clima extremamente frio, com temperaturas negativas. Por outro lado, o lutador do UFC ressaltou que o contato com a cultura da nação europeia foi uma surpresa positiva ao longo do período de acomodação. Seis anos depois e já se sentindo em casa, Felipe exalta a rotina de vida que possui atualmente. “A Suécia tem vários imigrantes. Não vejo a Suécia só com os suecos. A Suécia, se não tivesse os imigrantes, não seria legal morar. A gente tem vários imigrantes de todo lugar do mundo. Tudo que você imaginar, a gente tem na Suécia, todo tipo de comida. Morar na Suécia, pelo frio, é muito duro, principalmente para mim, que vim do Amazonas, no Norte, que é muito quente (risos). É bem diferente, porque aqui chega a -15, -20 graus. Mas me adaptei muito à cultura, tenho muitos amigos na Suécia. Me sinto em casa, já faz seis anos que moro na Suécia. Estou ‘adaptadão’, amo a cultura. É muito interessante se mudar para outro país e conhecer uma nova cultura”, destacou o brasileiro. Aos 26 anos, Felipe Lima desponta com um cartel de 13 vitórias e apenas uma derrota no MMA profissional. Após surpreender em seu debute no Ultimate, o atleta da All Stars volta ao octógono mais famoso do mundo neste sábado (14), contra o americano Miles Johns. O confronto reforça o card preliminar do UFC Tampa, evento que fecha a temporada da organização.

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